A espera pela vida

A espera pela vida

O programa de transplantes vem se destacando em território brasileiro. Isso se dá a criação de políticas públicas voltadas à temática, desde o procedimento, o pré e pós-cirúrgico, até a especialização técnica-científica das equipes. Entretanto, o número de pessoas na fila para transplante ainda é grande. O estado do Paraná é o terceiro em número de potenciais doadores. Se considerarmos a população em milhão (pmp), o estado do Paraná teria 11.082 (IBGE, 2014), destes, quase 400 pessoas são doadores potenciais (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 2015). Esses números ainda são pequenos...

O maior problema, por incrível que pareça, está na comunicação, na qual o doador não avisa a família. Maior parte dos transplantes realizados é entre doadores vivos. Transplantes de rins estão no topo da lista no Brasil, onde de janeiro a junho de 2015, foram mais de 47 mil procedimentos.

Nas idas e vindas, de hospital a hospital, fica evidente a falta de doadores. São pacientes de todos os lugares, de todas as classes sociais, de todas as etnias que estão a meses ou anos esperando o telefonema do seu médico. A melhor forma de acabar ou diminuir a fila é o indivíduo demonstrar o desejo em se tornar um doador e manifestar isso a família em vida. Desta maneira, poderemos salvar inúmeras vidas. 

Autor: Junior Carneiro